Acerca de mim

sábado, 20 de novembro de 2010

Com as texturas concluídas

Com as texturas concluídas o objectivo era criar apenas uma figura com as texturas preferidas!




Texturas

Para elaborar-mos uma peça de ourivesaria, temos, muitas vezes, que criar diferentes texturas.
E por isso, foi-nos imposta a tarefa de criar texturas que traduzissem o nosso conceito.












Romeu e Julieta

Nesta tecnologia tentei ir mais além...
Tentei comparar o meu conceito a uma história.
Não foi nada complicado. Pensei logo em: Romeu e Julieta de William Shakespeare


O enredo passa-se em Verona, Itália, por volta do ano 1500 e trata os amores de um casal de jovens Romeu e Julieta, que apesar de serem provenientes de famílias rivais, se apaixonam um pelo outro. Nesta história as lutas de espada, o disfarce, os equívocos, a tragédia, o humor e a linguagem da paixão simbolizam, no seu conjunto, o amor verdadeiro. Duas poderosas famílias (os Montagues e os Capulet são inimigas há muitos anos). O velho Capulet, pai de Julieta, dá uma grande festa para a qual convida todos os amigos da família. Como é evidente, a família dos Montagues não faz parte da lista dos convidados. Entretanto, como Romeu Montagues anda interessado em Rosaline, uma jovem que foi convidada para a festa, arranja um plano para a poder ver durante essa festa. Assim, Romeu entra disfarçado na casa dos inimigos da sua família. Já lá dentro, a sua atenção vai para Julieta, e não para Rosaline. Apaixona-se de imediato e fica muito desiludido quando sabe que Julieta é uma Capulet. Romeu também não passa despercebido a Julieta, mas ela não sabe que ele é um Montagues. Mais tarde, depois de descobrir que o jovem por quem está apaixonada é o filho da família inimiga, Julieta vai para a varanda e conta às estrelas que tem um amor proibido. Romeu, escondido nuns arbustos por baixo da varanda, ouve as confissões de Julieta e não resiste. Apresenta-se a Julieta e diz-lhe que também está apaixonado por ela. Com a ajuda de um amigo de Romeu, Frei Lawrence, Romeu e Julieta casam-se secretamente no dia seguinte. No dia do casamento dois amigos de Romeu, Benvolio e Mercutio, passeiam pelas ruas de Verona e encontram-se com Tybolt, primo de Julieta. Tybolt, que ouvira dizer que Romeu tinha estado presente na casa de seus tios, anda à procura deste para se vingar e discute com os amigos de Romeu. Entretanto Romeu aparece e faz perceber que não se quer meter em brigas. Porém, os seus amigos não percebem a atitude de Romeu e Mercuito resolve defender a honra do amigo, e começa um duelo com Tybalt. Mercuito cai por terra, morto. Romeu vinga o seu amigo matando Tybalt com um golpe de espada. Este golpe faz com que Romeu seja ainda mais odiado pelos Capulets. O príncipe de Verona expulsa Romeu da cidade, que se vê forçado a deixar Julieta, que sofre imenso com toda esta história. O pai de Julieta, que não sabia do seu casamento com Romeu, resolve casá-la com um jovem chamado Paris. Desesperada, Julieta pede ajuda a Frei Laurence, que a aconselha a concordar com o casamento. Diz-lhe que na manhã do casamento Julieta deverá beber uma poção que ele lhe vai preparar. A poção fará com que Julieta pareça morta e     ela será levada para o jazigo de família dos Capulet. Então o Frei mandará Romeu ter com ela para a salvar. Julieta faz tudo o que o Frei a manda fazer e é deixada no jazigo, tal como estava previsto. Antes que o Frei possa falar com Romeu, este ouve a notícia da morte de Julieta. Desfeito de dor, Romeu compra um frasco de veneno e vai até ao jazigo onde se encontra Julieta para morrer ao lado da sua amada. À porta do jazigo encontra Paris e é forçado a lutar com ele, acabando por o matar, pois nada o poderá deter de se juntar a Julieta. Já dentro do jazigo, Romeu bebe o veneno e morre ao lado da sua amada. Momentos depois, Julieta acorda e vê a seu lado, o corpo morto de seu marido. O Frei entra e conta a Julieta o que se passou. Inesperadamente, Julieta pega no punhal de Romeu e mata-se, pois já não tem motivos para viver. A tragédia tem um grande impacto em ambas as famílias os Montagues e os Capulet. As duas famílias estão tão magoadas com a morte dos seus dois únicos descendentes, que decidem nunca mais lutar e fazem as pazes.

Referências gráficas

Não foi preciso muito para encontrar, no google, imagens que nos remetessem de imediato para o sentido da palavra, mas escolhi aquelas que tinham tudo a ver com o meu conceito e por isso cada uma tem o seu significado.
 

 as palavras são feitas de água

 tudo é feito de palavras

 a amizade é o que estou disposta a arriscar


 o veneno como todos o vêm


 o veneno como eu o vejo


  ao contrário da mentira, a verdade nem sempre é preciso ser dita para ser descoberta

A Mentira

Depois de reduzir a mentira a um rabisco, pesquisei frases inspiradoras que me dessem diferente ideias do que é a mentira e o que a distingue da verdade...

Explorar um conceito!

Como já disse a minha palavra chave é PALAVRA.
Contudo, é com as palavras que são formadas as mentiras.
É COM AS PALAVRAS QUE SÃO FORMADAS AS MENTIRAS.
Esta foi a ideia base do meu conceito.

Primeiro formei as palavras com água...
Limpa, sem influência do ser humano... a água dos rios, mares, cascatas que o homem ainda não descobriu e tocou. Água pura e transparente.



Depois a mentira: água envenenada!
A água que as pessoas bebem e cospem sem saber como nem porquê, apenas por maldade e cobardia de dizer a verdade.
A mentira não passas de um veneno vermelho que mata todos os que o bebem! 

sábado, 13 de novembro de 2010

Os primeiros paços para uma peça perfeita

Depois de construído o conceito, temos de começar a explora-lo.

O meu conceito traduz-se numa simples palavra: PALAVRA, 
a partir daí foi simplesmente fácil.

Tentei formar algo que traduzisse aquilo que eu sentia ao pensar em todo o meu conceito... e fui dar com um diálogo escrito por mim, não sei bem entre quem, talvez entre mim e o meu consciente! Quem sabe?


 

Um novo desafio, um novo conceito

"Mas era preciso arriscar." E tu, o que estás disposta a arriscar?

A questão está em saber se é mesmo necessário arriscar.
A mentira é uma verdade que dói...talvez deva ser.
Não podemos dizer ao certo o que é a mentira e o que a distingue da verdade.
Mas eu estou disposta a descobrir.
Ariscaria perde-los para os salvar.
Chamam-se amigos e não os podemos perder, mas eu estou disposta a arriscar.

sábado, 23 de outubro de 2010

Apresentações finais

 Apresentação de Projecto:

O objectivo de esta apresentação era clarificar o nosso conceito através de uma representação.




 Apresentação de Tecnologia:

A minha peça é um resumo de todo o meu conceito.
A peça apresenta duas peças separadas:
  • A peça dividida ao meio representa a distância;
  • A peça com uma ponta redonda representa a união.
A metamorfose acaba com as peças desfeitas, contudo o que eu quero dizer é que cada um decide se a distância "estraga" ou não os seus laços.


sábado, 16 de outubro de 2010

Aula de demonstração de Cerâmica

No dia 8 de Outubro de 2010, a turma do 10ºB teve uma aula de demonstração de cerâmica, onde aprendemos quais eram as ferramentas que se usam em cerâmica e para que servem, e as técnicas utilizadas.


Ferramentas utilizadas:

Teques (madeira ou arame)
Garrote – fio para cortar grandes pedaços de barro
Faca
Pincel
Lambuja – barro com água para colar
Rins – pedaços de plástico para alisar superfícies
Garfo
Réguas (madeira ou plástico) – para criar lastras
Pano
Esponjas
Água 

 


Técnicas:

Técnica de bola: esta técnica é utilizada para fazer copos tigelas, etc. Usa-se o polegar e os 4 dedos. Primeiro faz-se uma bola, de seguida molda-se a dita bola criando uma parte côncava e outra parte convexa. 

 
Técnica do vazamento: esta técnica permite que as peças não rebentem ao longo da cozedura. Primeiro molda-se a peça, de seguida abre-se a peça ao meio e vaza-se. Quando a peça já não tiver qualquer barro no interior, cola-se as duas metades com a ajuda da lambuja. 


Técnica da Lastra: esta técnica usa-se para fazer caixas, maquetas (casas…), etc. A técnica baseia-se em espalmar o barro com a ajuda de um rolo e com duas réguas do mesmo tamanho, de maneira a que a lastra fique com a mesma grossura das duas réguas.

Técnica do rolinho: esta técnica é utilizada para produzir objectos com formas cilíndricas (copos, jarras…). Usa-se os dedos para criar um rolinho, de seguida coloca-se o rolinho sobre uma base redonda (de barro), repete-se o mesmo processo até o objecto ficar do tamanho desejado.


Relatório da Visita de Estudo ao Museu Nacional do Azulejo

No dia 1 de Outubro de 2010, a turma do 10ºB foi visitar o Museu Nacional do Azulejo.

            A visita serviu para nós aprendermos várias técnicas de cerâmica, e principalmente para tomarmos conhecimento do aparecimento do azulejo em Portugal.

           

Azulejo é uma pequena pedra polida, normalmente quadrada, em que uma das faces (devido à cozedura) é impermeável e brilhante. O azulejo foi trazido para Portugal pelo Rei D. Manuel, da Andaluzia.
Existem várias técnicas de produção do azulejo:
·        Alicatado: Técnica que consiste no agrupamento de pedaços de cerâmica cortados em diferentes tamanhos e formas geométricas.
·        Corda-seca: Técnica que impede a mistura de vária cores, abrindo pequena fissuras na peça.
·        Aresta: Técnica onde a separação de cores é feita levantando arestas na peça.
·        Esgrafitado: Técnica onde os elementos decorativos são abertos raspando-se com um estilete até aparecer a base do azulejo. As ranhuras que resultam deste processo podem ser preenchidas .
·        Exaquetado: Técnica de agrupamento de azulejos de maneira a formar uma malha geométrica em xadrez utilizando elementos alternados de cores diferentes.
·        Majólica: Técnica que veio de Itália e veio revolucionar a produção do azulejo, pois permite a pintura directa sobre a peça já cozida. Após a primeira cozedura é colocada sobre a placa um líquido branco que vitrifica na segunda cozedura. O óxido de estanho oferece à superfície uma coloração branca translúcida na qual é possível aplicar directamente o pigmento solúvel de óxidos metálicos. Os pigmentos são imediatamente absorvidos, o que elimina qualquer possibilidade de correcção da pintura. O azulejo é então colocado novamente no forno com temperatura mínima de 850 °C revelando, só após a cozedura, as respectivas cores utilizadas.
Em Portugal existiram épocas de grande riqueza (1500-1550) e épocas de extrema pobreza (1580-1640), onde os azulejos eram pintados pão artesãos e apresentam padrões repetitivos.
Existem várias características específicas dos azulejos portugueses: têm uma função decorativa, são transfigurados e dinamizados, e ainda apresentam ilusão de óptica e mais cores, para além do vulgar azul e branco.

O que são frontões de altar? Porque é que estes passam a ser feitos de azulejo?
Frontões de altar são painéis de azulejos que revestem um altar, imitando o revestimento tradicional em tecido.

O que é a figura avulsa? Em que zonas da casa era aplicada?
Os azulejos de figura avulsa são um conjunto de azulejos em que cada um representa uma composição isolada (flor, animal, …). Estes azulejos eram colocados sobretudo em cozinhas.
  
Quais as diferenças entre a figura avulsa holandesa e portuguesa?
Em Portugal divulga-se mais o género de figura simple a azul com elementos decorativos nos cantos a ajudar a união visual entre os vários azulejos, já na Holanda a figura era mais complexa.

Descreva as características da obra de Querubim Lapa. Em que locais da escola António Arroio podemos encontrar obras deste autor? 
Querubim Lapa estudou na escola Artística António Arroio e por isso tem exposta obras no edifício novo da escola.


 No final da visita, cada aluno teria de escolher a obra que mais gostou. Eu escolhi:
Maria Keil
Secções de revestimento das Estações Intendente e Rossio
- Metropolitano de Lisboa;
-Meio relevo;
- Corda-seca;
- Fábrica de cerâmica viúva, Lamego;
- 1963-1966.


Peça Base

Por fim, cheguei a uma peça pretendida que resumia todo o meu conceito... e usei-a como base para iniciar a peça cerâmica:

Exploração de Ideias

Ao longo das aulas fui explorando ideias ... nunca esquecendo os laços e a distância.















Algumas referências

Ao inicio senti necessidade de me orientar um pouca nesta área: A CERÂMICA ... por isso pesquisei algumas obras que, de alguma maneira, poderão estar relacionadas com o meu conceito.





Unir a Distância... será isso possível??

Com o meu conceito eu procuro interagir, de alguma forma, a união com a distância ... trabalhando os laços e as ranhuras nas peças de cerâmica.

 Exploração de ideias:

 RANHURAS UNIDAS POR LAÇOS
 MISTURA DE RANHURAS COM A UNIÃO
 UNIÃO DE ELEMENTOS
LAÇOS