Planificação das aulas
1ªAula (5.11.2010) | -Apresentação; -O que é a Ourivesaria. |
2ªAula (12.11.2010) | - A metamorfose da jóia no tempo; - Experimentação dos materiais (realização de três peças); - Definição do projecto. |
  3ªAula (19.11.2010) | |
4ªAula (26.11.2010) | - Execução das peças finais. |
5ªAula (3.12.2010) | - Execução das peças finais. |
6ªAula (10.12.2010) | - Apresentação oral: análise da uma jóia; |
7ªAula (17.12.2010) | - Apresentação das peças finais |
1ª Aula – 5 de Novembro de 2010
Na primeira aula, foi-nos apresentado um powerpoint, para compreendermos melhor o que era a ourivesaria e o que era pretendo nesta tecnologia.
A ourivesaria divide-se em dois grandes ramos:
· Joalharia;
· Prataria.
Embora, ambas, possam ser tanto de autor como produzido em série.
Técnicas:
· Técnica da filigrana - Técnica de ourivesaria que consiste na combinação de delicados e finíssimos fios de ouro ou prata aplicados sobre placas do mesmo metal, desenhando motivos circulares, espiralados ou em SS, criando um efeito de renda.
· Técnica da cinzelagem – Técnica que permite criar volumes nos metais, moldando-se uma chapa.
· Técnica da serragem – Técnica onde é obrigatório o uso de uma estilheira para apoiar as peças que irão ser serradas.
· Técnica da dobragem;
· Técnica da conformação – Técnica que faz o metal crescer em várias direcções. Nesta técnica é utilizada uma embutideira para moldar formas redondas.
· Técnica da soldadura – Técnica utilizada para juntar os diferentes pedaços de metal através de solda. Também é utilizado tincal para o metal não oxidar com o calor.
Aprendemos a diferença entre colar e pendente. O colar é o que suporta o pendente, este, por sua vez é a peça principal do colar.
Chatelaine – Uma peça particular que contem um elemento principal de suporte e vários elementos pendurados.
2ª Aula – 12 de Novembro de 2010
A metamorfose da jóia no tempo:
Na Pré-História, não existiam metais, por isso, as jóias eram feitas a partir de materiais orgânicos, como ossos, pedras, etc. Nesta época as jóias eram necessárias para definir a hierarquização.
A passagem da Pré-História para a História é marcada pelo aparecimento dos metais.
Com esta descoberta as jóias passam a ser produzidas com novas técnicas.
As jóias passam a ter funções religiosas, políticas e de propaganda.
Na Idade Média as jóias passam a ser combinações entre metais e pedras e têm uma grande função religiosa.
Na Época dos Descobrimentos, Século XVI, a temática das jóias está em muitos casos relacionada com este grande acontecimento, ou seja, as peças de ourivesaria passam a estar muito relacionadas com o mar, os mitos, o oriente. E as jóias passam a ter mais pedras preciosas, do oriente, e ouro, do Brasil, que os portugueses traziam das suas viagens.
Na Época do Romantismo existe uma simplificação das formas, a menor utilização do ouro e a aplicação de pinturas. A temática está muito relacionada com a morte e a religião.
Quando se dá a Revolução Industrial, Século XIX, as jóias passam a ser produzidas em séries, criando mais produtos e mais baratos; os autores começam a assinar as suas obras e o ouro é desvalorizado.
Na segunda metade do Século XX, as peças são criadas com novos materiais, formas abstractas, passam a ter uma mensagem, transmitindo ideias e sensações, e começam a ser utilizadas no dia-a-dia como objecto de adorno.
Experimentação de materiais:
Depois de vermos a história da jóia começamos a experimentar fazer peças com os diferentes materiais que tínhamos trazido: papel, cartão, plástico, madeira, tecidos, arames, latas, esponjas, esferovite, etc.
4ª e 5ª Aulas – 26 de Novembro e 3 de Dezembro de 2010
Nestas duas aulas tivemos as criar as nossas peças.
Com o projecto e os materiais já definidos foi fácil criar três peças de ourivesaria.
6ª Aula – 10 de Dezembro de 2010
Nesta aula cada aluno apresentou o seu trabalho da peça de ourivesaria, em que o objectivo era apresentar uma jóia e falar sobre a mesma, dizendo a história, o autor, a técnica, os materiais, etc.
7ª Aula – 17 de Dezembro de 2010
Esta aula baseou-se na apresentação e avaliação das peças finais.
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